Existem duas formas distintas para realizar esse processo: a forma pacífica e a forma agressiva.

A escolha do caminho dependerá da situação, de quem executou o feitiço original e da relação que se tem com a entidade envolvida.

Forma Pacífica: O Ritual de Encerramento

A forma pacífica é indicada quando se tem acesso à pessoa que realizou o feitiço. Nesse caso, é feito um ritual de agradecimento à entidade espiritual responsável pelo trabalho.

Esse ritual é conduzido de forma respeitosa, oferecendo comidas, especiarias, bebidas, fumo, sangue, entre outros elementos simbólicos, como forma de gratidão.

A entidade é agradecida por tudo o que fez até aquele momento e, a partir dali, é liberada da missão de continuar influenciando a relação.

Com esse gesto de honra e respeito, o feitiço é encerrado de maneira equilibrada, e as portas espirituais com essa entidade permanecem abertas e em harmonia.

Forma Agressiva: Quebra ou Contra-Feitiço

A forma agressiva é adotada quando o desfazimento do feitiço é solicitado por outra pessoa, ou seja, quando não é possível ou desejável recorrer ao responsável pela magia original.

Nesse caso, é necessário realizar um ritual de quebra de feitiço ou um contra-feitiço, envolvendo um processo magístico mais agressivo e confrontativo.

Aqui, entra-se em conflito direto com o espírito ou entidade que está sustentando o trabalho de amarração. A quebra exige mais força, mais energia e rituais específicos para cortar os laços estabelecidos e interromper a atuação espiritual que mantém a união forçada.

Independentemente do caminho escolhido, desfazer um feitiço é possível e deve ser feito com responsabilidade e conhecimento espiritual adequado.

O mais importante é avaliar com precisão o método necessário para o rompimento, preservando o equilíbrio energético de todos os envolvidos e respeitando o mundo espiritual.